Flávio Polycarpo repete a dose e sonha com conquistas em 2020

Flavio Polycarpo repete a dose e sonha com mais conquistas em 2020

Desafio aceito. Em 2020, o artista plástico Flavio Polycarpo e sua equipe, mais uma vez, querem encantar o público carioca e catarinense com suas esculturas. Repetindo a dose do vitorioso carnaval de 2019, a Polyscultura será responsável pelas alegorias da Mangueira (atual campeã) e da Unidos do Viradouro (vice), no Rio, e da Aliança (vice), de Joaçaba (SC). E ainda tem a expectativa de firmar uma parceria com uma escola de acesso do Rio.

“O melhor da carreira é ser desafiado. Pelo terceiro ano fazemos o carnaval da Aliança. E temos a missão de manter a Mangueira no patamar mais alto e também contribuir para que a Viradouro alcance esse patamar em 2020. O coração fica dividido, não tem jeito. Mas sempre fala mais alto o profissionalismo. Eu sei que ainda tenho muita coisa para aprender e para contribuir”, diz Flavio, prestes a comemorar 50 anos de vida, sendo 30 deles dedicados a esculpir para o carnaval.

Apesar do momento delicado que as escolas de samba atravessam, a sua expectativa é de que as coisas melhorem e que o carnaval se reinvente para não perder o brilho. Segundo ele, a evolução de seu trabalho nas últimas três décadas foi quase que obrigatória por uma necessidade de mercado.

“A exigência é grande, não só por conta da qualidade, mas também na economia de material. Economizar é uma realidade nos barracões. E esse é um dos pontos fortes da Polyscultura na confecção das peças”, conta.

Bastante versátil, Flavio fala com o mesmo entusiasmo das festas, shows e eventos para os quais frequentemente é contratado. ”É bom fazer parte dos momentos felizes das pessoas, ajudar a concretizar sonhos”, afirma. A sua última missão foi criar as esculturas da Deusa Maya e da Pirâmide Maya para a festa Tulum Sunset Chillout, no Lagoon. “Um trabalho muito interessante, pois confeccionamos as obras não só em isopor, como de costume, mas usando técnicas mistas de materiais recicláveis, de madeira, de borracha, coisas que a gente quase não vinha utilizando”.

Mas, depois de tanto trabalho nesses 30 anos de carreira, Flavio confessa que ainda tem uma peça faltando em seu portfólio. 

“Já fiz a Nossa Senhora Aparecida em tamanhos menores, mas nunca de grande porte. Como eu sou conhecido no carnaval por fazer esculturas muito grandes, eu gostaria de fazer uma escultura de Nossa Senhora em tamanho monumental”, revela.

12 de dezembro de 2019

Sempre Assessoria de Comunicação